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  1. Da empatia

    terça-feira, 8 de março de 2016

    A empatia é um processo psíquico que começa a se desenvolver na infância. Didaticamente, seria como tentar entrar na mente da outra pessoa e imaginar o que ela está vivendo: seus sofrimentos, dores ou alegrias (normalmente temos o hábito de imaginar mais as sensações ruins do que as boas). Em suma, empatia é se colocar no lugar do outro. O que acontece, entretanto, é que muitas vezes nos equivocamos porque usamos este processo partindo do que somos, da nossa alma, e pensamos que nossos sentimentos são similares aos dos outros. A empatia verdadeira é tentar entender o porquê da reação esboçada pela pessoa, tomando por base a história de vida dela, e não a sua. É a compreensão mais concreta que se pode ter, sem levar em conta a sua visão de mundo, suas perspectivas e seus valores.

    Fonte: Masso Vita
    O triste dessa história é que está difícil ver e conhecer indivíduos que se utilizam da empatia. Nós estamos enfrentando tensões sociais que dificultam esta prática e que fazem com que olhemos cada vez menos para o outro, como se este não carregasse angústias ou prazeres dignos de serem compartilhados ou projetados mentalmente. Ou seja: é como se tudo o que eu passo, por exemplo, fosse mais importante e significativo do que aquilo que as outras pessoas estão vivendo e sentindo. Tal constatação contribui bastante para a ideia de fragilidade das relações, pois a partir do momento que o outro é sempre menos ou que suas experiências são ignoradas, não existe elo, não se cria vínculos. O outro é só mais um nesse mundo.
    O que me inspirou a escrever minimamente sobre empatia foi um vídeo que assisti recentemente, embora talvez tenha sido elaborado há alguns anos. E que não poderia deixar de publicar aqui. Recomendo que seja visto em tela cheia.




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