Tem uma coisa que não me deixa ficar sossegada. Não sei exatamente o que é, de onde vem e não entendo muito bem. Parece uma voz, um chamado. Mais que isso: uma voz que eu necessariamente preciso dar ouvidos, uma atenção especial.
Infelizmente, estamos (sim, no plural!) vivendo uma rotina que nos condiciona a deixar de lado ou abandonar aquilo que faz parte da nossa essência, que nos proporciona prazer, que nos faz relaxar e desligar o piloto automático. De certa forma, é assim que vejo este espaço, no qual posso compartilhar minhas ideias e sentimentos. Sou uma dessas pessoas que caiu nas armadilhas da rotina. Entretanto, aquela voz que me deixou inquieta todo esse tempo gritou mais alto do que os impasses do cotidiano que me fizeram parar de escrever aqui. Voltar não se trata apenas de uma vontade: trata-se de uma necessidade. Sinto que estou retornando ao porto depois de navegar outros mares.
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