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  1. Afinal, o querem os Estados Unidos?

    terça-feira, 3 de setembro de 2013

    Vítimas do suposto ataque com armas
    químicas na Síria. Fonte: Terra.
    Há alguns dias, o principal assunto das mídias no que se refere à política internacional tem sido o possível ataque dos Estados Unidos à Síria. Enquanto Obama garante o uso de armas químicas do país árabe (terminantemente proibido no Protocolo de Genebra) e espera o aval do Congresso para dividir as responsabilidades, busca aliados e encontra uma Europa ambivalente. 
    Nesta primeira postagem, cabe-nos refletir: afinal, o que os Estados Unidos querem? O que pretendem com este ataque? Existe, de fato, algum interesse nessa invasão? É muito difícil apontar um caminho que responda com convicção a estas perguntas. Em primeiro lugar, é bom lembrar que os Estados Unidos não são a exceção da regra no uso de armas químicas. Em segundo lugar, ao analisarmos os conflitos da Síria nos últimos dois anos, poderemos notar que não houve mobilização e envolvimento por parte da comunidade internacional, especialmente dos Estados Unidos, que não encontram um aliado que possa servir de ponte agora que a Síria vê-se diante de uma possível transição de poder. Junte-se a isso o fato de o país norte-americano ter poucas relações convenientes com a região - por exemplo, o Irã e o grupo xiita libanês Hezbollah são considerados grandes inimigos.
    Sem grandes aliados na região:
    advogados paquistaneses pisam sobre
    as fotos de Obama antes de serem queimadas.
    Fonte: G1.
    Dentro desse cenário complexo, o que se pode afirmar até o momento é que, se de fato os Estados Unidos tivessem algum aliado e, sobretudo, se houvesse um interesse claro, um objetivo específico, provavelmente já teriam atacado a Síria. Estes são os dois empecilhos dos quais os Estados Unidos não se livrou. E como os riscos são os mais diversos possíveis, principalmente o da alta responsabilidade, que possivelmente será cobrada pelos outros países, é melhor esperarem. Mas não muito. 



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